A líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, foi apanhada a mentir no programa “Dois às 10”, da TVI, em entrevista com Cristina Ferreira.
Na passada quarta-feira, Mariana Mortágua esteve à conversa com Cristina Ferreira e Cláudio Ramos no programa “Dois às 10”, da TVI, e acabou por protagonizar um momento que deu que falar nas redes sociais e que foi alvo do Polígrafo.
A atual líder do Bloco de Esquerda foi surpreendida por mensagens de apoio dos anteriores líderes do partido, Francisco Louçã e Catarina Martins, e recordou a participação do seu pai na política.
“Quando estas coisas estão mais difíceis, mais duras, mais exigentes, eu penso ‘pá, o meu pai fez política na clandestinidade’. Foi condenado a prisão perpétua pela PIDE. Viveu fora deste país, emigrou quando tinha 17 anos e só pôde voltar a Portugal no 25 de Abril”, afirmou.
No entanto, essa alegação foi considerada falsa pelo Polígrafo e já surgiram vídeos nas redes sociais, onde é possível ver o pai de Mariana Mortágua a admitir que só foi preso depois do 25 de Abril.
Segundo o Polígrafo, Camilo Mortágua foi condenado a 17 anos de prisão pela tomada de assalto do Paquete Santa Maria e a 20 anos de prisão pelo assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz. No entanto, Camilo Mortágua não se encontrava no país à data das sentenças e acabaria por ser amnistiado depois do 25 de Abril, por se tratar de um crime político.
A prisão perpétua foi abolida em Portugal em 1884.
Não é sonsa. Sonsa é o Rui Tavares. A Mariana Mortágua é mentirosa compulsiva. Até o pai acha isso pic.twitter.com/Nhsx9fYQf4
— O Sr. Comentador (@o_sr_comentador) March 1, 2024